sexta-feira, 30 de março de 2012

Formação continuada 2012

A Secretaria Municipal de Educação de Ourinhos, dando continuidade aos estudos de formação continuada em serviço, ofereceu nesta semana três capacitações, envolvendo as áreas de Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física e Inglês, contando com a presença de três brilhantes profissionais.
No dia 26 de março, os professores de Língua Portuguesa puderam contar com a participação da Professora Carolina de Assis Viana, graduada em Letras e mestre em Línguística Aplicada, pela UNICAMP que trabalhou com os professores o tema “Aprender a escrever (re)escrevendo: questões  gramaticais e de revisão textual”. Na oportunidade, focou a importância da reescrita dos textos na formação de cidadãos capazes de utilizar a escrita  com eficiência.
O professor Marcos Antônio Silva, no dia 29 de março,  abrilhantou a Hora de Estudo de Matemática trabalhando o tema “Histórias e curiosidades da Matemática”, em que ressaltou o papel dos jogos na História da Matemática , demonstrando a contribuição dos estudos gregos, mesopotâmicos, egípcios e outros.
Ainda neste dia, a professora Evellyn Mostasso trabalhou o tema “Inclusão, diferentes olhares” com os professores de Inglês e Educação Física, esclarecendo sobre o conceito de Inclusão e a importância do trabalho promovido pela equipe escolar para a resolução de dificuldades encontradas em sala de aula. Salientou ainda, a necessidade de um olhar diferenciado e particularizado por parte de todos os profissionais da educação.
Neste encontro, a interação e a troca de experiência entre os docentes nas áreas de Inglês e Educação Física foi de suma importância, pois uma área pode conhecer a realidade e o trabalho da outra, buscando compartilhar as boas práticas pedagógicas.
As formações de Língua Portuguesa e Matemática foram promovidas, em parceria com editora Saraiva, no sentido de prosseguir os trabalhos iniciados em 2011, devido à adesão de Plano Nacional do Livro Didático ( PNLD).
 Já a formação sobre Inclusão, promovida pela professora Evellyn Mostasso, prata da casa, é resultado do belíssimo trabalho desenvolvido pela profissional na própria Rede de Ensino na Educação Especial. 

sábado, 21 de maio de 2011

À Minha Amiga

Leiam com muita atenção
estas poucas palavra escritas
faz parte de uma tarefa,
que considero cumprida.
Falarei com muito esmero
de uma professora  assídua.
descubram agora quem é...
É a Selma ,
uma amiga .

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Material do Proinfo


Navegação à deriva
Quem navega à deriva
sabe que há vida além dos mares nos mapas
além das bússolas, astrolábios, diários de bordo
além das lendas dos monstros marinhos, dos mitos
quem navega à deriva
acredita que há nos mares miragens, portos
inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas
água potável, aves voando sobre terra, vertigem
quem navega à deriva
aprende que há mares dentro do mar à vista
profundidade secreta, origem do mundo, poesia
escrita cifrada à espera de quem lhe dê sentido
quem navega à deriva
se perde da costa, do farol na torre, dos olhares
atentos, dos radares, das cartas de navegação
imigra para mares de imprevista dicção.
Marcus Vinicius
“Navegação à deriva” está no livro Manual de instruções para cegos,
editado pela 7 Letras, de Juiz de Fora, Minas Gerais, e ganhou o Prêmio Cidade
de Juiz de Fora de Literatura, da FUNALFA.

Ourinhos no Educarede- Projeto de leitura


Coordenadora da Secretaria Municipal de Educação conduz Projeto de Leitura

 

Segundo  a  professora  Letícia  Rarek  Conceição, Coordenadora  da  Área de Língua Portuguesa, da Rede Municipal de Ensino de Ourinhos, “A instituição escola tem a função de colaborar  na  formação  leitora  de  seus  educandos. Mas,  o  que  será  que  acontece  com  os alunos  em  seu percurso no ensino fundamental para perderem o encanto pela leitura? Onde ficou o encanto ao participar de uma aventura, um mistério,  um  romance? Onde ficou o brilho dos olhos”?
Nesse   sentido,  para  a  dedicada  professora,  muitas  respostas  poderiam concluir esta indagação, porém   não  há  tempo  para  a  instituição  buscar culpados, mas sim para abrir caminhos estratégicos no sentido de que esta lacuna não se abra, ainda mais no processo ensino-aprendizagem da leitura. Reclamamos muito que os adolescentes leem, mas não interpretam, mas
que o profissional da educação tem feito para minimizar esses efeitos?
A  partir  desses  apontamentos  e  de  um  intensivo  trabalho de pesquisa, a professora  Letícia   propôs  às  Unidades Escolares  da  Rede  Municipal   um Projeto de Leitura que atendesse essas reivindicações e viesse  ao  encontro das necessidades dos alunos. Com isso,  preocupados com  a  qualidade  e  o compromisso assumido com os educandos matriculados na Rede Municipal, a   coordenação  de  projetos,  atendendo  à  demanda,  bem  como  o  perfil apresentado nas últimas avaliações do SARESP e  Prova  Brasil  e  até  mesmo em  consulta  aos  professores  e  educandos,  buscou  ações  diversificadas  e únicas visando a melhoria de qualidade na prática efetiva da leitura.

O  referido  projeto  tem  como  objetivo  principal  criar  condições  para  a leitura  em  contextos  diferentes,  no  espaço  intra   e  extraescolar  para educandos  e  comunidade  local,  visando  a  construção  e   formação  de leitores autônomos competentes  no exercício de sua cidadania.
 Assim  sendo,  os  alunos  das  EMEFs  Profa.  Adelaide  Pedroso  Racanello, Amélia   Abujamra   Maron   e   Jandira   Lacerda   Zanoni,  a   partir   de   um cronograma  elaborado  pela  coordenação de Língua Portuguesa, passaram a participar, semanalmente, de  Oficinas de Contação de Histórias, realizadas na  Biblioteca  Municipal  “Tristão  de   Athaíde”,  passando  então,  com  essa prática,  dentre  os  objetivos  específicos  do projeto,  a  ampliar  a  visão  de mundo,   inserir o  leitor  na  cultura  letrada,  estimular   o   desejo  a  outras leituras e possibilitar a vivência de emoções  e  o  exercício  da  fantasia  e  da imaginação.
São  práticas  como  essas  que  formam  o  leitor,  despertam  o posicionamento crítico, de modo a reconhecer a pertinência dos objetivos utilizados  na  escrita ,  além  de  despertar  o  interesse  por  frequentar  os espaços  mediadores  de  leitura  que  a  escola  e  o  município  oferem  ao educando  e  comunidade  em  geral.  Parabéns  professora  Letícia  pelo comprometimento.

 

Hipertexto


Hipertexto se remete a um formato  textual digital diferente da forma linear a que estamos acostumados a ler. O hipertexto se encontra acoplado por meio de imagens, palavras ou sons expostos nas páginas da internet, formando um novo conjunto de informações. Esses itens  são denominados  de links ou hiperlinks

sábado, 9 de abril de 2011

Projetos na escola
Trabalhando cartas

Quando um sistema, uma escola ou um docente opta por trabalhar com projetos, com certeza trilha por um caminho enriquecedor, porém algumas vezes  obscuro,deixando o professor preocupado em saber como situar sua prática pedagógica  aliando conteúdos , às necessidades da turma , focando os temas transversais   e a utilização das mídias.
Na pedagogia de projetos o professor trabalha instigando no educando o espírito pesquisador, pois elenca uma situação pautada na realidade e necessidade do educando.
Assim, o aluno aprende a produzir, levantar dúvidas, pesquisar e a criar relações entre o conteúdo estudado na escola ao cotidiano social.
Um exemplo a ser citado é o trabalho com gêneros, que o professor pode desenvolver englobando qualquer tema do contexto social.
Para trabalhar carta, o educador poderá buscar o que o aluno abe sobre esse gênero , já que atualmente poucos ainda apreciam o habito em escrever carta.
Após, poderá mostrar a importância do gênero numa linha histórica e social. É de importante relevância estudar a função social do gênero escolhido.
Apresenta-se nesse momento uma carta pessoal (citada ou não por um livro didático) , sua estrutura e ainda os diferente tipos de carta  que existe na sociedade.
É interessante fazer um paralelo com os gêneros utilizados nas mídias, como: facebook, orkut, msn,e-mail,etc.Nesta fase, o professor poderá explorar a experiência do educando com esses meios de comunicação  tecnológicos e  orientá-los quanto à função de cada gênero exposto, as diferenças estruturais, os objetivos do enunciador, etc.
Um próximo passo é firmar com os alunos um acordo sobre para quem eles irão redigir uma carta e com qual objetivo, assunto. Firmado esse acordo, começa a escrita das cartas  sob orientação do professor.
         A classe poderá trocar cartas com outra turma, outro colégio, ou até mesmo escrever para um amigo distante. O importante,nessa atividade é o professor não expor o conteúdo da carta para outros alunos da sala ou  em mural , pois trata-se de uma carta pessoal. Se expor, o gênero perde sua função social. Se a turma optar pela troca de cartas com alunos de uma turma de outro colégio, o projeto poderá ter a durabilidade  durabilidade de um bimestre, tendo cada aluno um colega para troca de correspondência.
Ao final as turmas poderão agendar um passeio para conhecer o amigo oculto.
Acredito,  que quando a proposta pedagógica da Unidade Escolar tem traçado um projeto anual, buscando referência em sua clientela escolar, seus objetivos, suas metas e  ainda a uma avaliação contínua do processo, com certeza a escola desenvolve seu papel preparando o aluno para o convívio social.