Leiam com muita atenção
estas poucas palavra escritas
faz parte de uma tarefa,
que considero cumprida.
Falarei com muito esmero
de uma professora assídua.
descubram agora quem é...
É a Selma ,
uma amiga .
"As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho." Mário Quintana
sábado, 21 de maio de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Material do Proinfo
Navegação à deriva
Quem navega à deriva
sabe que há vida além dos mares nos mapas
além das bússolas, astrolábios, diários de bordo
além das lendas dos monstros marinhos, dos mitos
quem navega à deriva
acredita que há nos mares miragens, portos
inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas
água potável, aves voando sobre terra, vertigem
quem navega à deriva
aprende que há mares dentro do mar à vista
profundidade secreta, origem do mundo, poesia
escrita cifrada à espera de quem lhe dê sentido
quem navega à deriva
se perde da costa, do farol na torre, dos olhares
atentos, dos radares, das cartas de navegação
imigra para mares de imprevista dicção.
sabe que há vida além dos mares nos mapas
além das bússolas, astrolábios, diários de bordo
além das lendas dos monstros marinhos, dos mitos
quem navega à deriva
acredita que há nos mares miragens, portos
inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas
água potável, aves voando sobre terra, vertigem
quem navega à deriva
aprende que há mares dentro do mar à vista
profundidade secreta, origem do mundo, poesia
escrita cifrada à espera de quem lhe dê sentido
quem navega à deriva
se perde da costa, do farol na torre, dos olhares
atentos, dos radares, das cartas de navegação
imigra para mares de imprevista dicção.
Marcus Vinicius
“Navegação à deriva” está no livro Manual de instruções para cegos,
editado pela 7 Letras, de Juiz de Fora, Minas Gerais, e ganhou o Prêmio Cidade
de Juiz de Fora de Literatura, da FUNALFA.
editado pela 7 Letras, de Juiz de Fora, Minas Gerais, e ganhou o Prêmio Cidade
de Juiz de Fora de Literatura, da FUNALFA.
Ourinhos no Educarede- Projeto de leitura
Coordenadora da Secretaria Municipal de Educação conduz Projeto de Leitura
Segundo a professora Letícia Rarek Conceição, Coordenadora da Área de Língua Portuguesa, da Rede Municipal de Ensino de Ourinhos, “A instituição escola tem a função de colaborar na formação leitora de seus educandos. Mas, o que será que acontece com os alunos em seu percurso no ensino fundamental para perderem o encanto pela leitura? Onde ficou o encanto ao participar de uma aventura, um mistério, um romance? Onde ficou o brilho dos olhos”?
Nesse sentido, para a dedicada professora, muitas respostas poderiam concluir esta indagação, porém não há tempo para a instituição buscar culpados, mas sim para abrir caminhos estratégicos no sentido de que esta lacuna não se abra, ainda mais no processo ensino-aprendizagem da leitura. Reclamamos muito que os adolescentes leem, mas não interpretam, mas
que o profissional da educação tem feito para minimizar esses efeitos?
A partir desses apontamentos e de um intensivo trabalho de pesquisa, a professora Letícia propôs às Unidades Escolares da Rede Municipal um Projeto de Leitura que atendesse essas reivindicações e viesse ao encontro das necessidades dos alunos. Com isso, preocupados com a qualidade e o compromisso assumido com os educandos matriculados na Rede Municipal, a coordenação de projetos, atendendo à demanda, bem como o perfil apresentado nas últimas avaliações do SARESP e Prova Brasil e até mesmo em consulta aos professores e educandos, buscou ações diversificadas e únicas visando a melhoria de qualidade na prática efetiva da leitura.
O referido projeto tem como objetivo principal criar condições para a leitura em contextos diferentes, no espaço intra e extraescolar para educandos e comunidade local, visando a construção e formação de leitores autônomos competentes no exercício de sua cidadania.
Assim sendo, os alunos das EMEFs Profa. Adelaide Pedroso Racanello, Amélia Abujamra Maron e Jandira Lacerda Zanoni, a partir de um cronograma elaborado pela coordenação de Língua Portuguesa, passaram a participar, semanalmente, de Oficinas de Contação de Histórias, realizadas na Biblioteca Municipal “Tristão de Athaíde”, passando então, com essa prática, dentre os objetivos específicos do projeto, a ampliar a visão de mundo, inserir o leitor na cultura letrada, estimular o desejo a outras leituras e possibilitar a vivência de emoções e o exercício da fantasia e da imaginação.
São práticas como essas que formam o leitor, despertam o posicionamento crítico, de modo a reconhecer a pertinência dos objetivos utilizados na escrita , além de despertar o interesse por frequentar os espaços mediadores de leitura que a escola e o município oferem ao educando e comunidade em geral. Parabéns professora Letícia pelo comprometimento.
Hipertexto
Hipertexto se remete a um formato textual digital diferente da forma linear a que estamos acostumados a ler. O hipertexto se encontra acoplado por meio de imagens, palavras ou sons expostos nas páginas da internet, formando um novo conjunto de informações. Esses itens são denominados de links ou hiperlinks
sábado, 9 de abril de 2011
Projetos na escola
Trabalhando cartas
Quando um sistema, uma escola ou um docente opta por trabalhar com projetos, com certeza trilha por um caminho enriquecedor, porém algumas vezes obscuro,deixando o professor preocupado em saber como situar sua prática pedagógica aliando conteúdos , às necessidades da turma , focando os temas transversais e a utilização das mídias.
Na pedagogia de projetos o professor trabalha instigando no educando o espírito pesquisador, pois elenca uma situação pautada na realidade e necessidade do educando.
Assim, o aluno aprende a produzir, levantar dúvidas, pesquisar e a criar relações entre o conteúdo estudado na escola ao cotidiano social.
Um exemplo a ser citado é o trabalho com gêneros, que o professor pode desenvolver englobando qualquer tema do contexto social.
Para trabalhar carta, o educador poderá buscar o que o aluno abe sobre esse gênero , já que atualmente poucos ainda apreciam o habito em escrever carta.
Após, poderá mostrar a importância do gênero numa linha histórica e social. É de importante relevância estudar a função social do gênero escolhido.
Apresenta-se nesse momento uma carta pessoal (citada ou não por um livro didático) , sua estrutura e ainda os diferente tipos de carta que existe na sociedade.
É interessante fazer um paralelo com os gêneros utilizados nas mídias, como: facebook, orkut, msn,e-mail,etc.Nesta fase, o professor poderá explorar a experiência do educando com esses meios de comunicação tecnológicos e orientá-los quanto à função de cada gênero exposto, as diferenças estruturais, os objetivos do enunciador, etc.
Um próximo passo é firmar com os alunos um acordo sobre para quem eles irão redigir uma carta e com qual objetivo, assunto. Firmado esse acordo, começa a escrita das cartas sob orientação do professor.
A classe poderá trocar cartas com outra turma, outro colégio, ou até mesmo escrever para um amigo distante. O importante,nessa atividade é o professor não expor o conteúdo da carta para outros alunos da sala ou em mural , pois trata-se de uma carta pessoal. Se expor, o gênero perde sua função social. Se a turma optar pela troca de cartas com alunos de uma turma de outro colégio, o projeto poderá ter a durabilidade durabilidade de um bimestre, tendo cada aluno um colega para troca de correspondência.
Ao final as turmas poderão agendar um passeio para conhecer o amigo oculto.
Acredito, que quando a proposta pedagógica da Unidade Escolar tem traçado um projeto anual, buscando referência em sua clientela escolar, seus objetivos, suas metas e ainda a uma avaliação contínua do processo, com certeza a escola desenvolve seu papel preparando o aluno para o convívio social.
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